terça-feira, 24 de maio de 2016

PROJETO CONVIVÊNCIA

Para reforçar os laços sociais que são essenciais para o convívio em qualquer esfera foi desenvolvido o projeto Convivência, com o incentivo da Mediação Escolar e a ajuda dos professores.

Pensando nisso, e levando em consideração o conteúdo ministrado nos 6ºs anos na disciplina de Inglês, os alunos desenvolveram cartazes utilizando as "Magic Words".

O trabalho consistia em resgatar o valor que as palavras têm para o convívio social, principalmente as "palavras mágicas": "obrigado", "desculpa", "com licença", "de nada" e "por favor". Foi feita uma ampla discussão com os alunos, ilustrando o quanto ser educado e polido faz a diferença no nosso dia-a-dia.

Em seguida foram apresentadas as palavras mágicas em inglês ("thank you", "excuse me", "you're welcome" e "please" - respectivamente), e os alunos foram convidados a elaborar cartazes ilustrados, utilizando as palavras aprendidas em inglês.

A atividade foi produtiva, pois além de reforçar a ideia de que devemos ter uma boa relação com nossos colegas, familiares, etc, os alunos perceberam que ser educado independe da língua que falamos. É algo que é inerente a qualquer ser humano.

Profª Jéssica Barbosa







Muito obrigado, Profª Jéssica, Mediação Escolar, e Equipe Gestora e Pedagógica, por facilitarem e promoverem a boa convivência no ambiente escolar.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Um sonho antigo

Nós, professores, nos reunimos semanalmente para validar nossas amizades, abrir nossos corações e lavar a alma! Estas reuniões são chamadas de ATPC. Na verdade são reuniões pedagógicas onde é feito um trabalho sério de formação, para que o professor seja enriquecido, ele também, pois quem ensina, é antes de tudo, um grande aluno.
Lógico que nós professores também adoramos manter nossa amizade em dia!
Isto é pra sanar a curiosidade de alguns alunos, que sempre nos olham com carinha de interrogação ao nos verem reunidos.
Pra nossa imensa e agradável surpresa, na quarta-feira passada, dia 4 de maio, na reunião do Ciclo II, tivemos a presença do Ciclo I.

O que significa isso?
Pra nós, professores, significa um avanço na discussão pedagógica que era cobrado e pedido e ansiado há anos! 

O que significa estender o Ciclo I ao Ciclo II? Significa estabelecer o diálogo entre práticas pedagógicas diferenciadas mas que se complementam, se enriquecem na continuidade. O ser humano é um só, o seu caminho não é único, é diferenciado e rico, mas o seu aprendizado pode ocorrer num continum. Com isso, é essencial ouvir e entender e perceber e ver que nós seres humanos precisamos do apoio, do carinho e do olhar carinhoso de um professor ao mudarmos de um Ciclo pra outro. E este diálogo entre o Ciclo I e II é fundamental nesta transição.
Venho aqui deixar uma impressão minha: nos dias em que eu cheguei na escola triste, desesperançada (estes dias são passado, ainda bem!), mas sempre que eu perdia toda a esperança (professor também tem coração!), ia tomar um chá com os pequenos na sala da Profª Malu, que é minha amiga. Chá de mentirinha em xícara inventada. Tem coisa mais estimulante que isso? Ver que um chá, o chá da Alice ( do livro de Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas) é o melhor dos estímulos pra uma professora, mesmo que ela não seja uma professora do Ciclo I?
Um dia muito feliz pra mim foi quando eu me tornei convidada de honra no Ciclo I, na sala de aula da Profª Malu!!! Um chá democrático!
Não pude deixar de vir aqui agradecer aos professores do Ciclo I por terem adotado sempre uma professora de Ciclo II como eu.
Ainda estou aguardando novo convite pra um chá da Alice: desta vez irei como Chapeleiro Maluco...!
Agradeço também à nossa ex-PC Simone Del Dono, que sempre foi à favor do diálogo e me adotou algumas vezes também.
E muito, muito obrigada à Equipe Gestora e Pedagógica por propiciarem um diálogo há muito ansiado por todos nós. Aliás, em termos de diálogo, entendo que evoluímos muito em nosso Chá Democrático.
Em tempo: postaremos novos entendimentos deste diálogo ansiado há anos em nossa escola, e só agora estabelecido. Logo mais falaremos sob novos olhares sobre este processo.
Agradeço às PCs Gilmara Barbosa e Maicira Batista, às professoras do Ciclo I (todas moram nos nossos corações de criança), aos alunos, que são o nosso sonho, aos meus amigos professores, parceiros e irmãos de coração do Ciclo II, e à toda Equipe Gestora, que nos ensina a dialogar a a ouvir.

Prof. Adriana


segunda-feira, 9 de maio de 2016

DESVENDANDO MITOS SOBRE O ESPAÇO ESCOLAR

Tem coisa que a gente escuta e muda a nossa vida pra sempre.
No último mês, participei, com a Mediadora Fabiana Cristina Mendes, de debates com os alunos do Ensino Médio noturno, sobre o uso de drogas e o espaço escolar.
A finalidade deste projeto da Mediação era colocar o espaço escolar como um espaço de respeito, de todos, com validação da legislação.
Algumas falas me impressionaram muito: a melhor foi aquela que colocou a maconha medicinal no contexto do usuário, de como esse usuário vê o medicinal relacionado ao uso de drogas: como um caminho para o aumento do consumo.
É interessante notar como os alunos percebem que nossa sociedade tem práticas e costumes muitas vezes voltados pra favorecer o uso indiscriminado de drogas lícitas e ilícitas, e não o contrário.
Este contexto, na cabeça da juventude, é muito impressionante.
Fiquei sabendo de histórias vivenciadas dentro de residências, histórias de violência doméstica, de realidades que partiram vidas ao meio; vidas que depois foi necessário reconstruir, reconstrução nem sempre amparada pela sociedade.
Todos os alunos foram ótimos, e estas são questões que não se fecham, não se encerram em si mesmas.São questões que fazem pensar, no universo do jovem, de como lidar com uma sociedade violenta e hipócrita como a nossa, que parte a juventude no meio e depois deixa a reconstrução correr frouxa, sofrida, doída.
A relação do uso de drogas e o espaço escolar passou pela discussão sobre a importância de um espaço que tem uma história, mas é público, e que deve ser respeitado como espaço majestosamente amparado pela legislação. 
Se a escola é nossa, por que não respeitá-la? De que forma respeitá-la, a não ser compreendendo que há uma legislação que ampara o grupo, o todo, e que todos devem ser respeitados como coletivo?
Deixo aqui meu agradecimento e meu respeito pela coragem e sinceridade dos nossos alunos, que são vozes de luta e resistência, que juntas, formam um grito de protesto e conscientização.
Obrigada, gente querida. Todos foram fantásticos, e deixo aqui um agradecimento especial ao aluno Ricardo, do 2ºE, por sua fala cheia de coragem e fé, num dos melhores debates que já participei em minha vida de professora.
Grande beijo a todos os alunos e palmas à Mediadora Fabiana.

Prof. Adriana